terça-feira, 20 de julho de 2010

Luto

O mundo ficou mais triste... mais sombrio... mais nebuloso depois do dia 12 de julho, dia da morte de um anjo... alguém que me fez amar as pessoas não importa o que elas façam ou o que desejam... este anjo me deixou muitos ensinamentos, que enquanto ela estava do nosso lado eu não compreendia direito... depois de sua partida eu entendi que tudo fazia sentido... sua vida foi dedicada a amar e perdoar as pessoas não importasse o erro...

Junto com ela foi minha esperança de salvação ou de reconciliação com minha mãe e meus irmãos... não há lugar no céu para uma pessoa como eu... este anjo me deixou... e eu nem tive oportunidade de dizer que a amava... espero que um dia eu possa dizer... mesmo que eu queime nas cmas do inferno...
Lucia Rosa da Silva Ramos (01/08/1950 - 12/07/2010)
Nosso Até logo...
Saudades...............

terça-feira, 13 de julho de 2010

Tati... estou contigo... Te amo!

Você é o presente que eu jamais pedi
A porção de céu que eu não mereci
Todos meus desejos foram em você
E não quero te perder não quero isso assim

Te deixei tão sozinha me senti sem você
E não quero de novo estar assim, assim

Leve-me em seus braços, eu sou parte de ti
Sou parte de ti

Você é meu sol, luz calor e vida para mim
Você é, meu sol, a estrela que minha vida ajudou
É você meu sol

O que eu quero agora é me perder em ti
E ser envolvida em tudo que você é (ser envolvida em tudo que você é)

Te deixei tão só, me senti sem ti
E não quero de novo estar assim, assim

Leve-me em seus braços, eu sou parte de ti
Sou parte de ti

Refrão
Você é meu sol, luz calor e vida para mim
Você é, meu sol, a estrela que minha vida ajudou
É você, meu sol

(Refrão se repete)

Você é meu sol, meu sol...
Você é o presente que eu jamais pedi
A porção de céu que eu não mereci

terça-feira, 6 de julho de 2010

'Ele'

Estou cansado de ser vilipendiado, incompreendido e descartado
Quem diz que me entende nunca quis saber
Aquele menino foi internado numa clínica
Dizem que por falta de atenção dos amigos, das lembranças
Dos sonhos que se configuram tristes e inertes
Como uma ampulheta imóvel, não se mexe, não se move, não trabalha.
E ele está trancado no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitado no canto, seus tornozelos sangram
E a dor é menor do que parece
Quando ele se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida calma e força
Viver em dor, o que ninguém entende
Tentar ser forte a todo e cada amanhecer.
Um de seus amigos já se foi
Quando mais uma ocorrência policial
Ninguém entende, não me olhe assim
Com este semblante de bom-samaritano
Cumprindo o seu dever, como se eu fosse doente
Como se toda essa dor fosse diferente, ou inexistente
Nada existe pra mim, não tente
Você não sabe e não entende
E quando os antidepressivos e os calmantes não fazem mais efeito
Ele sabe que a loucura está presente
E sente a essência estranha do que é a morte
Mas esse vazio ele conhece muito bem
De quando em quando é um novo tratamento
Mas o mundo continua sempre o mesmo
O medo de voltar pra casa à noite
Os homens que se esfregam nojentos
No caminho de ida e volta da escola
A falta de esperança e o tormento
De saber que nada é justo e pouco é certo
E que estamos destruindo o futuro
E que a maldade anda sempre aqui por perto
A violência e a injustiça que existe
Contra todas as meninas e mulheres
Um mundo onde a verdade é o avesso
E a alegria já não tem mais endereço
Ele está trancado no seu quarto
Com seus discos e seus livros, seu cansaço
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
E esperam que eu cante como antes
Eu sou um pássaro
Me trancam na gaiola
Mas um dia eu consigo existir e vou voar pelo caminho mais bonito
Eu só tem 30 anos...